Aprendi recentemente que “prisão perpétua” não é igual a “prisão para sempre”…
Devo ser muito ingénua, eu sei, mas pensava que perpétua significava interminável, ou eterno. Mas não, querem ver?
“Um tribunal de Estugarda decidiu ontem libertar a antiga terrorista alemã da Facção do Exército Vermelho (RAF) Brigitte Mohnhaupt, que cumpriu 24 anos da condenação a cinco penas de prisão perpétua pelo envolvimento em nove homicídios e vários raptos.”
Eu explico… Portanto, esta senhora, a Brigitte Mohnhaupt pertenceu a uma organização terrorista, e quanto tinha os seus 33 aninhos, foi condenada a 5 penas de prisão perpétua (algumas fontes dizem 9… mais eternidade menos eternidade…), devido aos homicídios e raptos que aconteceram quando a senhora se encontrava no comando das operações… Pronto… 5 ou 9 penas de prisão perpétua…
Mas dado que:
“Na Alemanha, os sentenciados a penas de prisão perpétua só morrem na cadeia em casos extremos (se representarem alto risco para a sociedade). Geralmente, saem em liberdade condicional, após um longo período de prisão.”
… não é preciso ter medo quando, por azar, se é condenado a pena de prisão perpétua… mais ano menos ano estamos livres…
Esta senhora também tinha a visita de um padre…
“Mas para o padre Siegfried Fleiner, que durante anos visitou a ex-terrorista numa cadeia feminina da Baviera, Brigitte Mohnhaupt já não representa qualquer perigo para a sociedade, sendo uma pessoa "simpática".”
Ah bom… se ela é simpática temos a certeza que não matará mais ninguém…
Que alivio...